terça-feira, 31 de agosto de 2010

Um dia de sol.



Na terra fria, Vera, trabalhadora, para um instante para descansar seus pés apertados pelas botas de inverno.
Limpa as casas, os quartos, as louças.
Prende seu cabelo para cima, veste a saia e a camisa e se mistura na massa.
Gosta daqui mas se fosse ali poderia ser melhor, quem sabe?
O ano inteiro é assim, sempre ancotece algo na cidade que pode me levar embora a qualquer momento, espera!
Os anos passam mas alguém, um dia, virá.
Neste dia, sem a mesma camisa de sempre e com os cabelos soltos, devo estar com um lindo baton da cor do amor.
Um dia de sol raro.