Na terra fria, Vera, trabalhadora, para um instante para descansar seus pés apertados pelas botas de inverno.
Limpa as casas, os quartos, as louças.
Prende seu cabelo para cima, veste a saia e a camisa e se mistura na massa.
Gosta daqui mas se fosse ali poderia ser melhor, quem sabe?
O ano inteiro é assim, sempre ancotece algo na cidade que pode me levar embora a qualquer momento, espera!
Os anos passam mas alguém, um dia, virá.
Neste dia, sem a mesma camisa de sempre e com os cabelos soltos, devo estar com um lindo baton da cor do amor.
Um dia de sol raro.
Um comentário:
Poesia pura!
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